Sonhava que estava dentro do mar e que navegava por todos os mares, conheceu gente nova, gente de outras cores era feliz.
Nesse sonho era um salmão e como era feliz. Na vastidão dos mares fez uma grande amizade com outro peixe, uma sardinha, no mar era conhecido como o menino sonhador, e a sua companheira de felicidade, como a realista, faziam tudo para não perder aquela amizade, choravam, riam, ouviam, e aconselhavam, os seus maiores conselhos era para os males que os Homens faziam e que os podia deixar sem vida.
Mas a realista queria que o sonhador lhe desse só atenção a ela, ele na sua humildade natural dizia-lhe sempre, olha que a minha passagem por estes mares é breve, volto sempre para o local onde nasci, mas a realista dizia que com ele podia ir até ao fim do mundo, cruzar todos os oceanos e ajudar todos seus semelhantes, os ensinar a lutar contra o Homem que tanto mal lhe causa. Queria ensinar todos a ler e a escrever, mas o mais importante para a realista era partilhar todo o amor pelo próximo, lhes dizer que tudo podia ser diferente, se tudo fosse uma partilha de sentimentos. Mas o sonhador como humilde e prudente voltava a dizer que a sua estadia seria breve naquele mar embora fosse um salmão dos mares do atlântico, a realista naquela sua força que só ela tinha, dizia que o acompanhava para onde ele fosse, que arranjaria uma maneira de ir com ele ao local do seu nascimento, nem que o mundo tivesse de mudar a lei da natureza. O salmão sempre prudente dizia que nada pode mudar a natureza só Deus.
Continua.